Fechei as janelas
Tranquei as portas
Fique longe, vá embora
As lembranças estão mortas
Você ainda pode viver
Mas da minha vida, está fora
(Daiana Geremias)
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Fechei as janelas
Tranquei as portas
Fique longe, vá embora
As lembranças estão mortas
Você ainda pode viver
Mas da minha vida, está fora
(Daiana Geremias)
A pior classe de pessoas é a dos egoístas. Eles sofrem, choram, divertem-se. Precisam de amor, atenção, zelo, carinho. Precisam receber. Abrem bem os braços e acolhem, aproveitam, apreciam.
Os egoístas são espertos: fazem reserva.
Quando está tudo bem, ficam sozinhos, tranquilos.
Se lhes pedem ajuda, socorro, atenção ou o que quer que seja, o egoísta mostra que é criativo: Não tem tempo, é atarefado... Sente-se ofendido, o egoísta. Pobrezinho...
E para ouvir esse discurso, proferido por ele, há sempre alguém perto, que nem sequer sabe com quem está falando...
Aí o egoísta reclama, sente, chora e sofre. Esboça um sorriso de auto-piedade e abre os braços. Acolhe o que lhe cedem. Recolhe. Estoca.
O egoísta é conhecido pelo círculo vicioso de suas atitudes. Tudo é para ele, sobre ele, com ele. E dele.
Os tipos egoístas dispersam-se pelo mundo. A espécie, infelizmente, ainda não está em extinção.
E o egoísmo do egoísta só é notado pela ausência de pessoas queridas. Poucos amigos lhe restam ao fim da vida. Talvez nem tenha feito família, porque egoístas são assim:: vivem e morrem em diferentes tons de merda.
(Daiana Geremias)